O presidente norte-americano, Donald Trump, publicou no Twitter uma foto em que aparece de máscara, e disse que o ato é visto como um símbolo de patriotismo. “Estamos Unidos no esforço para derrotar o vírus invisível da China. E muita gente está dizendo que usar máscara quando você não consegue manter distância é ser patriota. Não há alguém mais patriota do que eu, o seu presidente favorito!”, escreveu na rede social. A postagem marca uma mudança na postura do presidente sobre as máscaras. Anteriormente, ele se recusou a usar a proteção em vários eventos e visitas pelo país, e a primeira vez que foi visto usando uma foi em 11 de julho, ao visitar um hospital militar.
Enquanto isso, o número de casos de Covid-19 continua aumentando nos Estados Unidos, com destaque para piora na situação da Flórida, que chegou a registrar seis dias seguidos com mais de 10 mil novos casos diários, de acordo com a Reuters. Um sindicato de professores entrou na Justiça contra o governador, Ron de Santis, sendo contra a retomada das aulas presenciais no próximo mês. Os professores falam em danos irreparáveis que podem ser causados pela volta às aulas presenciais, e destaca que a transmissão do vírus não será limitada apenas às escolas, mas também acontecerá entre as famílias e a comunidade de uma forma geral.
Em meio a esse cenário dramático, duas notícias sobre vacinas contra a Covid-19 trouxeram uma dose de otimismo na segunda-feira. Duas vacinas, a de Oxford, e a produzida pela chinesa CanSino apresentaram resultados positivos em estudos preliminares. Nos testes feitos até agora, as duas se mostraram seguras e capazes de despertar resposta imune no organismo. A doutora Lily Weckx, Coordenadora do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Universidade Federal de São Paulo, responsável por conduzir os testes da vacina de Oxford no Brasil, diz que os resultados dos estudos são muito promissores.
Agora, a fase 3 da pesquisa, com milhares de voluntários, deve esclarecer pontos importantes sobre a vacina e entender se ela é mesmo capaz de proteger contra o vírus. É preciso analisar todos os resultados antes que a vacina seja aprovada para comercialização em larga escala.
*Com informações da repórter Mariana Janjácomo