Caso Marielle: A Polícia Federal afirma que a delação de Lessa é respaldada por dados e aguarda a aceitação da denúncia.

Fontes da Polícia Federal (PF) afirmam que o relatório das investigações do caso Marielle Franco não se baseia exclusivamente na delação do ex-policial militar Ronnie Lessa. Este é um dos pontos levantados pelos advogados na sessão desta terça-feira (18), na qual os suspeitos podem se tornar réus no STF pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Os membros da força-tarefa responsável pelo caso esperam que a denúncia seja aceita hoje na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), enfatizando que a colaboração de Lessa foi substancial e corroborada por diversos dados. Eles também destacam que o sigilo do inquérito e seus anexos foi levantado pelo relator, ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a investigação da PF, os irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal afastado (sem partido), e Domingos Brazão, membro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCR-RJ), foram os mandantes do crime. A apuração também indica que Nivaldo Barbosa, ex-diretor da Polícia Civil do Rio de Janeiro, auxiliou os irmãos na concepção e posterior encobrimento do crime. Os três foram presos na última fase das investigações, em 24 de março deste ano.

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