A advogada Flávia Paulo dos Santos Oliveira Ribeiro, 36 anos, nascida em Colinas, Tocantins, vem se consolidando como uma das principais vozes na discussão sobre ESG (Environmental, Social, and Governance) e créditos de carbono no Brasil. Com uma carreira sólida, ela lidera o primeiro escritório especializado em direito imobiliário e digital do estado de Tocantins e é diretora da região Norte no Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário (IBRADIM). À frente de importantes debates, Flávia se tornou uma referência na promoção de práticas sustentáveis e na defesa do meio ambiente, principalmente no contexto amazônico.
Recentemente, Flávia trouxe à tona questões relevantes sobre a compensação de carbono na Amazônia Legal. Em uma entrevista à revista Cláudia, ela destacou a importância da preservação da floresta e a necessidade urgente de políticas efetivas que integrem o setor privado e governamental em iniciativas de crédito de carbono. “O futuro da Amazônia está diretamente ligado à capacidade que tivermos de implementar práticas sustentáveis e inteligentes que conciliem desenvolvimento econômico e preservação ambiental”, afirma a advogada, que tem se dedicado à criação de soluções jurídicas e econômicas para a região.
Oportunidade e desafios no Tocantins
O estado de Tocantins, localizado no coração da Amazônia Legal, é estratégico no contexto das discussões sobre crédito de carbono. Flávia explica que a compensação de carbono é uma ferramenta crucial para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e, ao mesmo tempo, promover o desenvolvimento sustentável. “Tocantins tem um papel vital nesse processo, pois está no ponto de convergência entre o Cerrado e a Amazônia, duas das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo”, destaca.
No entanto, a advogada também aponta os desafios. “Ainda há uma grande falta de regulamentação e incentivo para que empresas locais e nacionais invistam em projetos de compensação de carbono na região. O que estamos discutindo é justamente como construir uma estrutura legal sólida e atrativa, que traga segurança jurídica para todos os envolvidos”, afirma.
Inspiração para as novas gerações
Além de ser uma especialista técnica no tema, Flávia é também uma fonte de inspiração para mulheres que desejam ocupar espaços de destaque no setor jurídico e empresarial. Como diretora do IBRADIM para a região Norte, ela é uma das poucas mulheres a ocupar um cargo de liderança nesse campo, o que reforça seu compromisso com a promoção da igualdade de gênero e a diversidade. “É fundamental que as mulheres estejam à frente dessas discussões, trazendo perspectivas diferenciadas e participando ativamente das decisões que moldam o futuro do nosso país e do nosso planeta”, reflete.
Flávia já participou de diversos eventos nacionais e internacionais sobre ESG, sempre com o olhar voltado para as peculiaridades da região amazônica e suas populações tradicionais. “A preservação da Amazônia e o desenvolvimento sustentável não podem ser alcançados sem o envolvimento direto das comunidades locais. O conhecimento tradicional dessas populações é uma peça-chave para garantir que as práticas de compensação de carbono sejam eficazes e justas”, ressalta.
Perspectivas para o futuro
Com a expansão das discussões sobre ESG e sustentabilidade, Flávia acredita que o Brasil, e em particular a região amazônica, podem se tornar líderes globais na comercialização de créditos de carbono. “O potencial é imenso, mas para que isso aconteça precisamos de mais clareza regulatória e de incentivos governamentais. A Amazônia é uma das maiores reservas de carbono do mundo, e é nossa responsabilidade cuidar desse patrimônio natural, ao mesmo tempo em que aproveitamos as oportunidades econômicas que ele pode gerar”, conclui.
Flávia Paulo dos Santos Oliveira Ribeiro continua a construir um legado de liderança e inovação no cenário jurídico e ambiental brasileiro, reforçando a importância de políticas que integrem preservação ambiental e desenvolvimento econômico. Sua atuação à frente do escritório em Tocantins e seu papel no IBRADIM consolidam sua posição como uma das principais lideranças emergentes no debate sobre ESG, sendo uma voz ativa na defesa de um futuro sustentável para o Brasil e para o mundo.