Um caso de gripe aviária suspeito no Ceará foi descartado após investigação. A suspeita surgiu em uma propriedade de criação de subsistência em Salitre, na região do Cariri, mas o laudo do Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou que não se tratava de H5N1 na manhã desta quarta-feira (21).
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) confirmou as informações. Desde a chegada da H5N1 ao Brasil em 15 de maio de 2023, o país investigou 2.883 casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves. Apenas 166 foram confirmados como gripe aviária, representando cerca de 5% das suspeitas.
Dos 166 casos confirmados, o Brasil teve um foco em uma granja comercial, três em aves de subsistência e 164 em aves silvestres. A investigação em Salitre foi conduzida com materiais de uma criação caseira e o caso descartado não foi em uma granja comercial.
A Adagri informou que o Ceará não possui casos confirmados de gripe aviária e intensificou as ações de combate à doença. Exames foram feitos para identificar o vírus da influenza aviária e da doença de Newcastle, utilizando amostras de sangue e swab dos animais da propriedade.
Medidas de biosseguridade foram reforçadas para granjas comerciais, como adquirir aves em locais registrados e evitar comprá-las em feiras sem registro. A Adagri já realizou mais de 20 atendimentos em aves com suspeitas semelhantes, todos com resultados negativos, conforme destacou o presidente Elmo Aguiar.